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Exposição Judeus de Coimbra

Ponto 18. Cárceres

Leitor de áudio:

Guião da audiodescrição:

Este ponto tem duas salas, a primeira é retangular e estreita, e a segunda está localizada à direita. Na parede oposta à entrada está um painel que ocupa a largura da parede. Atenção! De cada lado da sala há um pequeno degrau que acompanha toda a parede. À esquerda da entrada existe um degrau alto que leva a um espaço que possui dois ganchos no teto com cordoaria suspensa. O teto é escuro e manchado de humidade, sendo ainda possível distinguir os buracos no teto usados pelos Inquisidores para olhar para aqueles que prendiam aqui. Parte deste espaço está tapado por uma longa cortina branca, junto ao teto em arco. Siga pela direita para aceder ao espaço seguinte. Esta sala é quadrada com um arco no meio e tem pouca luminosidade. Dispostas pelo espaço estão seis faixas pretas que vão do teto ao chão. Em duas destas faixas estão os nomes a branco de centenas de pessoas mortas pelo Tribunal da Inquisição de Coimbra; e destacado em letras maiúsculas vermelhas, as acusações – Judaísmo. Bruxaria. Bigamia. Homossexualidade. As outras quatro faixas pretas ostentam reproduções de pinturas que mostram o tipo de torturas aplicadas pela Inquisição num crescente de violência e intensidade. As imagens são ainda iluminadas de acordo com o grau da dor infligida. O primeiro grau mostra uma sala escura com um homem deitado numa mesa com o corpo amarrado e com um colar de ferro no pescoço. Na lateral da mesa estão quatro homens, um deles o juiz de peruca branca está com a mão na cabeça do torturado. Em frente à mesa está um escriba sentado a escrever à luz de velas. O segundo grau de tortura mostra um homem em pé, preso a uma viga de madeira horizontal, com uma corda amarrada à volta do peito, esticada por dois homens, um de cada lado. As suas mãos estão amarradas atrás das costas e os seus braços são esticados e puxados por um homem a girar um torno. Ao lado do torturado está um juiz com a mão na sua cabeça e em frente, um escriba sentado com uma pena na mão. A ilustração do terceiro grau de tortura é semelhante à anterior mas desta vez é uma corrente que está amarrada à volta do peito despido, já com sinais de sangramento. Os seus braços estão abertos e presos pelos pulsos à viga de madeira paralela ao chão. Ao fundo estão dois indivíduos a rodar um torno que aperta as correntes. À esquerda e próximo do homem está um juiz que lhe fala algo e ao seu lado um outro homem segura um pano. Em frente à cena está um escriba sentado com uma pena na mão. A imagem do quarto grau de tortura da Inquisição mostra uma cena com cinco homens. Há um homem suspenso no teto por quatro cordas presas nos pulsos e tornozelos. Está de barriga para cima e tem presa à cintura, uma corda esticada com pesos na extremidade. Abaixo dele há um ajudante dobrado pela cintura a mexer em pesos no chão. À sua direita, o juiz de mão no queixo, observa o castigado acima. À sua esquerda, um frade de túnica preta está com a boca aberta ao olhar o homem suspenso. Tal como nas outras cenas, há um escriba sentado a escrever à luz de vela. Para sair desta sala, regresse por onde entrou e vire à esquerda para conhecer o ponto 19.

Imagens:

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